Entrincheiramentos de Santa Luzia

Entrincheiramentos de Santa Luzia
Entrincheiramentos de Santa Luzia
Ruínas das trincheiras de 1842
Construção Pedro II do Brasil (1842)
Conservação Mau
Aberto ao público SimSim

As ruínas dos entrincheiramentos de Santa Luzia localizam-se em Santa Luzia, Minas Gerais, no Brasil. São ruínas remanescentes da Batalha de Santa Luzia, último episódio das revoltas liberais de 1842.[1]

História

Trata-de de obras defensivas de campanha, erguidas no contexto das Revoltas Liberais, ocorridas na então Província de São Paulo (Maio de 1842) e de Minas Gerais (Junho-Agosto de 1842) devido à exclusão dos liberais do governo regencial no ano anterior.

Em Minas Gerais o movimento iniciou-se em Barbacena, onde o Coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha (futuro barão de Cocais) foi aclamado Presidente da Província. Os rebeldes foram derrotados pelo então Barão de Caxias, auxiliado por seu irmão, o Coronel José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho (futuro conde de Tocantins), em Santa Luzia (TINÉ, 1969:105-106).

O viajante inglês Richard Burton, deixou-nos o testemunho do conflito:

"Santa Luzia, o pequeno arraial, tornou-se, em 8 de julho de 1842, a sede da Presidência provisória e aqui, em 20 de agosto do mesmo ano, terminou o movimento revolucionário. O presidente intruso desapareceu durante a noite e o então gênio bom do Partido Conservador, General Barão (hoje Marquês) de Caxias, atacou os insurgentes. O combate travou-se em torno da ponte, começando às primeiras horas da manhã; o desfecho era ainda duvidoso às três da tarde, quando o 8º Batalhão das Forças Regulares ocupou o ponto mais alto da aldeia e levou o inimigo à debandada. Os chefes, Srs. [Teófilo Benedito] Ottoni, José Pedro, Padre Brito e outros, foram feitos prisioneiros do estado, e, desde aquele dia desastroso, os ultraliberais foram chamados 'luzias'." (BURTON, Richard. Viagem de canoa de Sabará ao oceano Atlântico.)

Referências

  1. Recanto dos Bravos exibe marcas do esquecimento em Santa Luzia

Bibliografia

  • TINÉ, José Sales. História do Brasil (4ª ed.). Rio de Janeiro: Gráfica Muniz S/A, 1969. 140p. mapas.

Ver também

Ligações externas

  • Fundação Cultural Exército Brasileiro


  • v
  • d
  • e
Tópicos gerais
Brasão de armas constituídos por um escudo com um campo verde com uma esfera armilar de ouro sobrepor na cruz vermelha e branca da Ordem de Cristo, rodeado por uma faixa azul com 20 estrelas de prata; os portadores são dois braços de uma coroa de flores, com um ramo de café à esquerda e um ramo de tabaco floração à direita; e acima do escudo é uma coroa de ouro e joias em arco. Cruzados atrás do escudo estão um cetro com a serpe da Casa de Bragança e outro com a mão da justiça. Todo o conjunto é coberto por um manto erminho e verde, encimado pela coroa imperial.
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