Pedro Lynce

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Pedro Lynce
Ministro(a) de Portugal
Período XV Governo Constitucional
  • Ministro da Ciência
    e Ensino Superior
Antecessor(a) Mariano Gago
Sucessor(a) Maria da Graça Carvalho
Dados pessoais
Nascimento 6 de fevereiro de 1943 (81 anos)
São Sebastião da Pedreira, Lisboa, Portugal
Partido PSD

Pedro Augusto Lynce de Faria GOIH (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 6 de fevereiro de 1943) é um professor universitário[1] e político português[2].

Biografia

Filho de Acácio Alberto de Abreu de Faria (Bragança, Sé, 8 de novembro de 1905 - Lisboa, 8 de agosto de 1988) e de sua mulher (Oeiras, Oeiras e São Julião da Barra, 15 de agosto de 1935) Maria Vitória Cabral de Vilhena de Sousa Lynce (Alcácer do Sal, 9 de junho de 1917), sobrinha-neta do 1.º Conde de Valenças e bisneta do 1.º Visconde de Monte São, sobrinha-6.ª neta do 3.º Conde de Avintes de juro e herdade, 1.° Conde de Lavradio e 1.º Marquês de Lavradio de juro e herdade, 13.ª e 14.ª neta do 1.º Conde da Feira, 13.ª e 14.ª neta do 1.º Conde de Abrantes, 13.ª neta do 1.º Conde de Vimioso e 8.ª neta do 1.º Conde das Galveias.

Frequentou o Colégio Militar.

Foi praticante de râguebi, foi campeão universitário, capitão da seleção portuguesa e selecionador nacional.[3]

Casou com a Engenheira Agrónoma Maria Rosette da Veiga Camarate de Campos (2 de março de 1952), da qual tem três filhas e um filho.

Ocupou os cargos de secretário de Estado do Ensino Superior e de Ministro da Ciência e Ensino Superior, respectivamente no XII e no XV Governos Constitucionais; da primeira fase ficou-lhe o auto-colocado apodo de «homem das couves» (1992), que supostamente se não entenderia com as Ciências Sociais e Humanas. Pediu a demissão do cargo de Ministro da Ciência e Ensino Superior devido à denúncia, efetuada por alunos candidatos ao ensino superior, de uma alegada tentativa de favorecimento da filha do ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz, no acesso ao curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Pedro Lynce deferiu o pedido da filha de Martins da Cruz para entrar no curso de Medicina por via do contingente de acesso reservado aos funcionários portugueses em missão diplomática no estrangeiro e seus familiares, desde que tivessem frequentado o ensino secundário num país estrangeiro. Martins da Cruz, embora fosse diplomata de carreira, estava naquele momento a exercer funções de ministro, o que tornava alegadamente inaplicável aquele contingente à sua filha. Quatro dias depois, o próprio Martins da Cruz apresentou a demissão, apesar de ter anunciado que a filha iria afinal estudar no estrangeiro, o que não foi suficiente para baixar a pressão mediática e da opinião pública sobre o governo de Durão Barroso.[4][5]

É irmão de Vasco Paulo Lynce de Abreu de Faria, Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique,[6] tio materno e primo-tio de Paulo de Faria Lynce Núncio e primo-tio de António Carlos de Bivar Branco de Penha Monteiro.

A 29 de janeiro de 2019, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[7]

Funções governamentais exercidas

Referências

  1. Cf. Pedro Lynce de Faria no site do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa.
  2. Pedro Lynce de Faria no site da Assembleia da República.
  3. «Pedro Lynce». Infopédia 
  4. Público
  5. A Mediatização do Escândalo Político em Portugal no Período Democrático: padrões de cobertura jornalística nos seminários de referência - Tese de doutoramento de Bruno Ricardo Vaz Paixão em Ciências da Comunicação, no ramo de Estudos do Jornalismo, apresentada ao Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
  6. «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Vasco Lynce de Faria". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 30 de agosto de 2016 
  7. «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro Augusto Lynce de Faria". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 8 de março de 2019 

Precedido por
Júlio Pedrosa
(como ministro da Educação)
Mariano Gago
(como ministro da Ciência e Tecnologia)
Ministro da Ciência e Ensino Superior
XV Governo Constitucional
2002 – 2003
Sucedido por
Maria da Graça Carvalho
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  • e

Junta de Salvação Nacional Eduardo Correia Vitorino Magalhães Godinho Vasco Gonçalves (interino) Rui Grácio (por delegação de funções) Manuel Rodrigues Carvalho José Emílio da Silva Vítor Alves Mário Sottomayor Cardia Carlos Lloyd Braga Luís Valente de Oliveira Luís Veiga da Cunha Vítor Crespo João José Fraústo da Silva José Augusto Seabra João de Deus Pinheiro Roberto Carneiro Diamantino Durão António Couto dos Santos Manuela Ferreira Leite Eduardo Marçal Grilo Guilherme d'Oliveira Martins Augusto Santos Silva Júlio Pedrosa David Justino Maria do Carmo Seabra Maria de Lurdes Rodrigues Isabel Alçada Nuno Crato Margarida Mano Tiago Brandão Rodrigues João Costa Fernando Alexandre

Tutela do Ensino Superior em ministério distinto (2002–2011; 2015–2024)
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